quinta-feira, setembro 27, 2012

Bolo Moça Chique

     (Foto: notesongs.blogspot.com)

Ingredientes:
2 xícaras de chá de açúcar
150g de coco ralado
3 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de sobremesa de fermento em pó
1 xícara de chá de leite ou leite de coco
1 xícara de chá de manteiga sem sal
4 ovos

Bata a manteiga com as gemas e o açúcar. Em seguida, acrescente a farinha, o leite, o fermento em pó e o coco. Por último, as claras em neve. Coloque em fôrma untada e asse em fogo esperto (temperatura alta, depois de 10 minutos forno médio)

quarta-feira, setembro 26, 2012

Goiaba ao Forno com Sorvete



Ingredientes:
10 goiabas vermelhas
300 grs. de açúcar cristal
1 colher de canela em pó
1 colher de licor ou conhaque
sorvete pronto de queijo ou de creme (reservar)

Corte as goiabas em quatro, retire as sementes e reserve-as. Mantenha as goiabas com casca. Passe o miolo das goiabas (sementes com a polpa) no liquidificador, com um pouquinho de água. Coe para retirar o suco. Em uma vasilha que possa ir ao forno, jogue uma camada de açúcar e coloque também os pedaços de goiaba já cortadas. Jogue por cima uma camada de açúcar e a canela em cima, cobrindo a travessa com papel alumínio. Leve ao forno por 250º por 45 minutos. Ao fim desse tempo, a goiaba estará pronta. Sirva o doce bem quente e adicione um pouco de licor em cada prato, juntamente com uma bola de sorvete.
Receita de Edgar Melo

Como fazer Arroz de Tropeiro

     (Foto: panelinhadaveva.blogspot.com)

Ingredientes
500 g de carne seca limpa
4 colheres (sopa) de bacon picado
1 xícara de linguiça de porco picada
1 paio cortado em rodelas
1 tablete de caldo de carne
1 litro de água fervendo
2 xícaras de arroz lavado e escorrido
1 colher (sopa) de cebolinha picada (opcional)

Modo de preparo

Deixe a carne seca de molho durante a noite. No dia seguinte, jogue a água fora e cozinhe a carne seca na panela de pressão por 40 minutos. Depois de cozida, espere a carne esfriar um pouco e desfie. Reserve.
Numa frigideira funda, frite o bacon em fogo baixo. Quando estiver levemente corado, acrescente a linguiça e frite mais um pouco. Em seguida, frite rapidamente o paio e misture a carne seca.
Enquanto as carnes estão fritando prepare o arroz. Dissolva o tablete de carne na água fervendo. Numa panela coloque o arroz e o caldo dissolvido. Deixe o arroz cozinhar em fogo baixo durante aproximadamente 20 minutos. Depois de cozido misture o arroz com as carnes. Ponha numa travessa e polvilhe com a cebolinha
Na hora de misturar o arroz com as carnes, você pode acrescentar pedacinhos de queijo minas.

terça-feira, setembro 25, 2012

Quiche Cremosa de Queijo e Alho Poró




Quiche é uma torta salgada sem cobertura ideal para lanches. É recheada à base de creme e que se pode enriquecer com vários ingredientes (queijo, legumes, frutos do mar etc.).

Ingredientes:
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
100 g de manteiga
1 colher (sopa) de óleo
1/2 xícara (chá) de agua gelada
1/2 colher (chá) de sal
farinha de trigo para abrir a massa

Recheio:
1 colher de sopa de manteiga
2 dentes de alho picados
1 xícara e 1/2 de alho poró lavado e cortado em rodelas
1 colher (chá) de noz-moscada ralada
1 pote de cogumelos fatiados, sem a água (175 g)
1/2 xícara (chá) de leite
3 ovos
2 colheres de sopa de cebola ralada
1 xícara (chá) de creme de leite sem soro
100 gr. de queijo parmesão ralado (minha dica: faça uma mistura com metade de parmesão, metade queijo canastra/Minas)
Sal, cheiro verde picadinho e pimenta a gosto

Modo de preparo:
1. Separe uma fôrma de quiche de 20 cm de diâmetro. Corte a manteiga em cubinhos e reserve. Numa tigela, coloque a farinha, misture bem o sal e abra um buraco no centro. Junte o óleo, os cubinhos de manteiga e, com as mãos, misture até obter uma farofa grossa. Não misture muito (deixe alguns pedaços de manteiga à mostra).

2. Aos poucos, junte a água gelada. Amasse e acrescente água até conseguir formar uma bola. Embrulhe a bola de massa em filme e leve para gelar por 30 minutos.

3. Preaqueça o forno a 200ºC (temperatura alta) e retire a massa da geladeira. Sobre uma superfície lisa, trabalhe um pouco a massa, apenas para que ela aqueça com o calor das mãos. Enfarinhe a superfície e abra a massa com o auxílio de um rolo. Transfira a massa a massa aberta para a fôrma e, com as mãos, modele a massa, retirando as sobras.

4. Cubra a massa com papel-manteiga e preencha todo o fundo da fôrma com feijão, apenas para fazer peso. Leve ao forno preaquecido para assar por 10 minutos. Retire o papel-manteiga com os feijões. Com um garfo de sobremesa, fure o fundo da torta. Leve novamente ao forno e deixe assar por mais 10 minutos, até que fique ligeiramente dourada. Baixe a temperatura do forno para 180º e de continuidade à receita.

Enquanto isso, prepare o recheio: derreta 1 colher (sopa) de manteiga e doure o alho e a cebola em uma frigideira. Acrescente o alho-poró e refogue por 2 minutos. Acrescente a noz-moscada, misture e deixe esfriar. Reserve.

Faça o creme: no liquidificador ou no mix, misture os ovos, o leite, o creme de leite, o sal e a pimenta. Reserve. Acrescente (sem bater) a mistura de alho poró refogada, os champignons, cheiro verde e o queijo ralado

Despeje essa mistura sobre a massa já pré-assada. Asse em forno, preaquecido a 200 °C durante aproximadamente 35 minutos. Retire do forno quando dourar e sirva quente ou fria. (Receita adaptada)

Outra boa dica para terminar: Quando for colocar para assar pela segunda vez, coloque na grade de baixo 1 assadeira com um pouco de água. Assim, ela não vai deixar o fundo da quiche queimar. Bom apetite!

Receita adaptada de Vitor Correia

segunda-feira, setembro 24, 2012

Mousse de Abacaxi

       (Foto: delicie.com)

Ingredientes:
1 abacaxi cortado em cubinhos
1 lata de creme de leite sem soro
1 pacotinho de gelatina sabor abacaxi
1 xícara de água
1 xícara de açúcar

Modo de preparo
Coloque em uma panela o abacaxi, o açúcar, a água e leve ao fogo. Deixe ferver por uns 15 minutos, para cozinhar o abacaxi e engrossar a calda. Desligue o fogo e adicione a gelatina, mexendo até dissolver. Espere quase esfriar e adicione por último o creme de leite. Se colocar o creme de leite com o doce ainda quente, pode talhar.  Transfira para uma vasilha de vidro, ou tacinhas individuais, ou ainda para uma forma com furo no meio, untada. Leve à geladeira por umas 6 horas ou até endurecer.

Feijoinha (Feijoada Magra)

     (Foto: fotopedia)

Feijoinha é uma receita original da família Emediato, daqui de Belo Horizonte. Aprendi com minha sogra e com o Gê, que popularizaram a receita. É uma versão mais leve da tradicional feijoada completa. Notem bem: não confundam com feijoada light! É mais leve, porque não tem pé de porco, bacon, orelha, costela e rabinho. É feita a partir de carnes selecionadas, que são cozidas lentamente com feijão preto e servida com acompanhamentos. Se você tiver panela de barro ou de ferro em casa, prefira fazer nessas que acrescentam um sabor a mais!

Ingredientes para 4 pessoas:
200 gr de lombo de porco fresco
150 gr de lombo de porco salgado
150 gr de carne seca
150 gr linguiça calabresa
500 grs.. de feijão preto
150 grs. de paio
2 folhas de louro
50 ml. de cachaça
quanto baste de cheiro-verde
1 cebola
3 dentes de alho picados
Óleo de soja para refogar

Modo de preparo:
Deixe o feijão de molho na água de véspera. 
Em separado, cortar as carnes em pedaços uniformes. As que forem salgadas (lombo salgado, carne seca e paio), deixar de molho em água, também de véspera, trocando várias vezes a água durante este período. No dia que for servir, ferva as carnes salgadas e jogue a água fora. Ferva novamente. Se a água ainda estiver engordurada, basta colocá-la, já fria, no freezer ou geladeira. A gordura se solidificará na superfície, podendo ser facilmente removida com uma colher. Esta água será aproveitada para o cozimento da feijoada. Tempere com um pouco de sal o lombo fresco e reserve.

Quando for cozinhar o feijão, coloque também um refogado feito em frigideira antiaderente, com o óleo, com a cebola, o alho, o louro, e as carnes em pedaços já dessalgadas, o lombo fresco temperado e em pedaços, a linguiça calabresa em pedaços, cozinhando lentamente ou até amaciar e reter o sabor. Deixe o caldo encorpar um pouco pois, feijoada rala é muito ruim! Para terminar, coloque a cachaça, o cheiro verde e acerte o sal. 


Os acompanhamentos são: arroz branco, farofa , couve refogada bem fininha , laranjas fatiadas e bananas fritas. E não esquecer da caipirinha, preparada com cachaça mineira! Bom apetite!!!

domingo, setembro 23, 2012

Gelatina de Manga

       (Foto: receitasdiaadia.com.br)

Ingredientes:
6 mangas descascadas e picadas
1 ½ xícara (chá) de água
1 xícara (chá) de açúcar
2 gelatinas em pó sem sabor branca
1/3 xícara (chá) de água fervente
1 xícara (chá) de creme de leite

Em um liquidificador coloque a manga, a água, bata por aproximadamente 2 minutos, passe por uma peneira, acrescente metade do açúcar e misture bem. Em outra vasilha coloque cinco xícaras da mistura de manga, reserve o restante, acrescente a gelatina dissolvida na água quente, o creme de leite, misture bem até ficar homogêneo, despeje em uma forma , leve à geladeira por aproximadamente 2 horas ou até firmar. Retire da geladeira, desenforme e reserve. Acrescente na mistura de manga o açúcar restante, misture bem e despeje sobre a gelatina antes de servir.

Lombo de Panela


INGREDIENTES

1 1/2 quilo de lombo de porco
1 colher de sopa (rasa) de tempero mineiro (alho, sal, cebola, cheiro verde, etc.)
1 cebola média
1 cálice de limão
1 folhas de louro
1 colher das de chá de açúcar
2 colheres de sopa de gordura
1 cálice de vinho tinto seco
pimenta a gosto
água, o necessário

MODO DE FAZER
Na véspera, lave o lombo, escorra e faça furos com um garfo.
Coloque em um recipiente, espalhe sobre ele o caldo do limão e cubra com água Deixe repousar por cerca de meia hora.

Escorra, junte o sal com alho, a cebola picada em fatias grossas, o vinho, a folha de louro e a pimenta. Misture bem os temperos, esfregue por todo o lombo e deixe avinhar, tendo o cuidado de virá-lo por vezes e mantê-lo em repouso e tampado.

No dia seguinte, aqueça uma panela (de ferro, de preferência), junte a gordura e o açúcar e deixe alourar. Coloque o lombo para dourar, vá virando até completar o processo.
Despeje a vinha sobre o lombo, tampe para suar e pegar gosto. Pingue água aos poucos, sempre que necessário, até o lombo amaciar bem. Sirva com farofa, arroz e tutu de feijão.



Em dias especiais, os lombos ficam bem com: fios de ovos, fatias de abacaxi e ameixa-preta
Receita: D. Lucinha 

sábado, setembro 22, 2012

Ser Mineiro - Guimarães Rosa

Ser Mineiro é não dizer o que faz, nem o que vai fazer. 
É fingir que não sabe aquilo que sabe, é falar pouco e escutar muito, é passar por bobo e ser inteligente, é vender queijos e possuir bancos. 
Um bom Mineiro não laça boi com embira, não dá rasteira no vento, não pisa no escuro, não anda no molhado, não estica conversa com estranhos, só acredita na fumaça quando vê fogo, só arrisca quando tem certeza, não troca um pássaro na mão por dois voando. 



Ser Mineiro é dizer UAI, é ser diferente e ter marca registrada, é ter história. 
Ser Mineiro é ter simplicidade e pureza, humildade e modéstia, coragem e bravura, fidalguia e elegância. 
Ser Mineiro é ver o nascer do sol e o brilhar da lua, é ouvir o cantar dos pássaros e o mugir do gado, é sentir o despertar do tempo e o amanhecer da vida. 
Ser Mineiro é cultivar as letras e as artes, é ser poeta e literato, é gostar de política e amar a liberdade, é viver nas montanhas, é ter vida interior. É ser gente .

Vaca Atolada Mineira

      Foto: Juliano Muzzi

Este é um prato típico da região de Minas Gerais. Na altura da chegada da Coroa Portuguesa ao Brasil, eram os tropeiros que carregavam as carnes (e outros bens) nas suas carroças. Quando eles iam da serra para a cidade de Minas Gerais, passavam por terrenos irregulares e íngremes. No período das chuvas os terrenos ficavam com muita lama e o gado que empurrava as carroças ficava encalhado e não prosseguia. Como transportavam carne de vaca e tinham que se alimentar quando encalhavam, fizeram um prato com mandioca e vaca ao qual chamaram de vaca atolada.

Já uma outra versão diz que que a origem do prato ‘Vaca Atolada’ surgiu no tempo da escravatura e, segundo registros históricos, quando uma vaca encalhava em algum atoleiro, ela era sacrificada e transformada em comida, sendo cozida com mandioca durante horas e que era a única oportunidade que os escravos tinham  pra comer carne bovina naquela época.  Daí o nome dessa delícia de culinária mineira.

Ingredientes:
1 kg de costela de vaca
2 cebolas picadas
4 dentes de alho amassados
2 tomates descascados, picados sem sementes
1 colher (sopa) de vinagre
1 colher (chá) de salsinha picada
3 cebolinhas verdes picadas
1 cubinho de caldo de carne
2 colheres (sopa) de óleo
1 kg de mandioca descascada e cortada em pedaços

Para adiantar o preparo (que é muito demorado e um teste de paciência, eu gosto de fazer em duas panelas:  uma para cozinhar a mandioca com sal e com muita água e outra para cozinhar a carne. Depois, eu junto tudo em uma só,

Tempere a costela de vaca em pedaços com a cebola, o alho amassado, sal e pimenta-do-reino.
Em uma panela, frite-a no óleo por alguns minutos até dourar. Junte o tomate sem sementes picado, o vinagre, a salsa, a cebolinha verde e água até cobrir a costela.  Cozinhe até a carne ficar macia.

Desligue o fogo, retire os ossos e dê uma desfiada  na carne (pedaços maiores, porque quando for juntar com a mandioca, ela vai desfiar sozinha mais ainda!).  Acrescente a mandioca cozida da outra panela, com caldo e tudo. Deverá ficar um creme grosso com a costela "atolada" nele. Acerte o tempero e servir com muito cheiro verde por cima.

Como Fazer um Torresmo bem Sequinho

     (Foto: Cleverson Forazi)

"O torresmo é uma preparação culinária feito de toucinho cortado em pequenos pedaços e frito até ficar crocante.
No Brasil é uma contribuição da culinária portuguesa com alguns retoques dos temperos trazidos pelos escravos da África.
Antigamente, era só uma maneira de obter a banha de porco-gordura utilizada na culinária, mas na Bahia colonial, os escravos passaram a consumi-lo diretamente.
O torresmo passou a ser utilizado em larga escala, como um delicioso petisco da comida mineira. É apreciado acompanhado de aperitivo-aguardente. E utilizado também na feijoada e no feijão tropeiro.
Pode acompanhar qualquer bebida por se tratar de um excelente tira-gosto."
Fonte: Torresmix/curiosidades


"Seu" Geraldo Lara, meu sogro, fazia o torresmo mais sequinho e gostoso que já comi na vida! Quem o conheceu, sabe do que estou falando. E ele me dizia que para fazer um bom torresmo, tem que ter "ciência"... Na hora de comprar, pedir ao açougueiro a melhor parte do toucinho para fazer torresmo, porque tem uns que ficam borrachudos.  Não se pode fritar o toucinho de uma vez só e servir, vai ficar encharcado. Outra dica valiosa: essa receita é feita em 2 etapas, pois o torresmo tem que descansar. Ah, e tem que colocar álcool, para ficar sequinho e estourar a pele do torresmo ... Não pode mexer demais...  E assim fui aprendendo o passo a passo, com quem era craque:

Ingredientes:
1 k. de toucinho para torresmo com mais carne
sal à gosto (mais ou menos umas 2 colheres de sopa)
3 colheres de sopa de álcool líquido de uso doméstico
1 litro de óleo de soja limpo/novo

Cortar o toucinho com 5 cm. de comprimento, com a largura de 1 dedo. Dê pequenos cortes em cada torresmo. Coloque o toucinho picado, o sal e o álcool numa panela grande e misture bastante com as mãos e deixe descansar por uns 15 minutos, para "pegar gosto"! Coloque depois  óleo suficiente para cobrir, mais ou menos 500 ml. e frite em fogo alternando entre alto e médio até os torresmos começarem a boiar na superfície do óleo. Não fique mexendo o tempo todo, só de vez em quando.

Veja bem: o ponto certo é antes de começar a ficar corado. Retire-os da panela com uma escumadeira e escorra em um papel absorvente.  Desligue o fogo e coe o óleo. Depois de escorridos, retire o papel e guarde o torresmo semi-frito em vasilha com tampa ou panela tampada até o dia seguinte.

Dicas:

1 - Se quiser reaproveitar o óleo escorrido em outras receitas, tipo arroz, feijão, carnes, ficarão mais saborosos se forem preparados nesse óleo de torresmo. Experimente!

2 - Vocês já viram em supermercados uns pacotinhos de torresmo para vender, que são semi-fritos? Isso quer dizer que foi feita só a primeira etapa da preparação. Quando comprar e for fritar, você estará dando só o 'acabamento' nele. Para fazer esse mesmo processo em casa, depois de escorridos no papel, guarde-os em saquinhos plásticos bem fechados e na geladeira.  Quando quiser comer um torresmo quentinho, é só  acabar de fritar!


Continuando a receita, esta é a 2ª etapa:  

Esse é o segredo do torresmo ficar sequinho!!! 

No dia seguinte, já com a panela lavada no fogo, coloque os torresmos  e cubra com óleo LIMPO (não use o óleo da primeira etapa que já foi frito). Deixe corar, até acabar de fritar. Escorra em papel ou peneira e sirva a seguir. Decore com fatias de limão.

Se fizerem essa receita exatamente do modo que expliquei aqui, é 100% de certeza que vai ficar uma delícia!

Como dizia Seu Geraldo:
"- Demora um pouco e tem que ter ciência para fazer desse jeitinho... Mas tudo que é bom na vida dá trabalho, né mesmo?"

sexta-feira, setembro 21, 2012

Ora-pro-nóbis: De onde vem esse nome?


    Foto: Veja

Ora-pro-nóbis é uma folha verde com sabor parecido ao almeirão ou mostarda, ou como uma couve manteiga levemente amarga. Utilizada muito em Minas Gerais, principalmente com frango. Servem com arroz, feijão, angu, alface com cebola e o prato de frango com temperos caseiros de alho e sal, e por fim a verdura “ora pro nobis”.
A origem do nome traduzida como rogai por nós refere-se a um padre que ao rezar ficava distraído e com isso as pessoas aproveitavam o momento para pegar a verdura em seu quintal. (Fonte: Chef Caleff)



Em Tiradentes contam esta história:
Na hora da ladainha do "orai por nós" ou "ora pro nobis" , como repetiam os fiéis na igreja, as mães pediam aos filhos para catarem as folhas da trepadeira que crescia atrás da igreja.
Considerada daninha como muitas outras ervas, a ora-pro-nóbis nascia por todos os cantos, sendo usada para matar a fome de escravos e pobres na época da mineração.
Tem propriedades diuréticas, laxantes e vermífugas.

Uma outra versão:
Existem 2 santos que protegiam as cozinheiras: São Benedito e Santa Zita. Ela nasceu na Itália e começou a trabalhar muito nova, criança ainda, em uma casa de um nobre. Ele a acusou de roubo. Revistando os bolsos de seu avental, só encontrou pétalas de rosas. Há uma imagem dela em uma igreja em BH,é a única imagem que está com um avental.  As escravas faziam uma roda em volta do fogão de lenha e rezavam para os santos para que rende-se e não queimar a comida. O ora-pro-nóbis era comida dos escravos, por ser muito rica em proteínas e quer dizer “orai por nós”.

Clique aqui e veja a receita de Costelinha com Ora-pro-nóbis

Bolinho de Bacalhau


Delicioso petisco que todo mundo adora!

Ingredientes:
400 grs. de bacalhau cozido e desfiado*
2 colheres de farinha de rosca para a massa
1 colher de queijo ralado
1 cebola média ralada
3 batatas cozidas e amassadas, igual para purê (frias)
3 colheres de azeite
1 pitada de noz moscada
1 pitada de pimenta do reino
2 ovos inteiros
cheiro verde à gosto
sal, se necessário (prove a massa antes de colocar)

1 xícara de farinha de rosca para empanar

Modo de Fazer:
Cozinhe o bacalhau em água fervendo, por poucos minutos (de 3 a 5 min.). Retire o bacalhau e deixe esfriando. Na mesma água cozinhe as batatas e quando estiverem macias, escorra e amasse ainda quente. Quando o bacalhau estiver frio, desfie na mão, no processador ou no pano. Refogue o alho, azeite, cebola e o bacalhau em uma frigideira. Retire do fogo e vire sobre a batata amassada. Coloque também a farinha de rosca, a pimenta do reino e noz moscada. Misture bem.
*Dicas ótimas:
1 . Embrulhe o bacalhau em um pano de prato e faça movimentos para a frente e para trás, até o bacalhau ficar seco e em fios.
2 . Refogue antes o alho picado no azeite numa panela e depois adicione à mistura de batatas. Vai dar muito mais gosto!
3 . Dê preferência para a batata Asterix, que contém menos água e o bolinho vai ficar mais sequinho.
4 . Substitua a farinha de rosca quando for empanar por farinha de pão mais grossa (granulada). Fica muito mais crocante! 
Acrescente agora o cheiro verde e depois os ovos, um a um. Coloque um, misture. Coloque outro, misture. Se sentir que a massa está mole para modelar, coloque um pouquinho de farinha de trigo para chegar no ponto certo. Modele os croquetes umedecendo as mãos com água ou óleo. Passe-os na farinha de rosca e frite em óleo quente, o suficiente para cobrir os bolinhos. A receita portuguesa original frita os bolinhos em azeite. Se preferir, pode fazer assim também. É muito gostoso!

Brigadeirão de Chocolate Branco


Ingredientes:
200 g de chocolate branco picado
1 lata de leite condensado
4 ovos
1 lata de creme de leite

Para decorar:
. Bolinhas de chocolate crocante preto e branco


Modo de Preparo
Derreta o chocolate em banho-maria. Misture bem até que esteja completamente derretido. Bata todos os ingredientes, inclusive o chocolate derretido, no liquidificador. Despeje em uma forma com furo no meio, de 17,5 cm, untada com manteiga e polvilhada com açúcar. Leve para assar em banho-maria por aproximadamente uma hora ou até que, espetando um palito, ele saia seco. Deixe esfriar, desenforme e decore com as bolinhas crocantes.

quinta-feira, setembro 20, 2012

Bolo de Milharina


 (Foto: saberesesaboresdeminas.blogspot.com)

Para quem não conhece, a Milharina é um tipo de flocos de milho pré-cozido, muito utilizada no Norte e Nordeste do Brasil para fazer cuscuz. Em Minas, ela é mais utilizada para fazer quitandas. Essa é o tipo de broa certa para quem acha as outras muito secas. Ela fica molhadinha e fofa, e desmancha na boca.

 Ingredientes:
1 vidro de leite de coco de 200 ml.
1/2 xícara (100 grs.) de coco ralado
1/2 pacote de milharina
3 colheres de sopa de margarina
4 gemas
4 claras em neve
1 lata de creme de leite
1 xic de farinha de trigo
2 xic. de açúcar
1 xic. de queijo Minas ralado (80 grs.)
1 colher de sopa de po royal
2 colheres de sopa de óleo
1 pitada de sal

Bata bem as gemas, o açúcar e a margarina. Esse trio que é a base de qualquer bolo bem feitinho. Depois é só ir acrescentando o restante, nesta sequência:  o leite de coco, o creme de leite,  a Milharina, a farinha de trigo, o coco ralado, o queijo ralado, as claras em neve e por último, o fermento. Não é bom bater muito a massa, pois tira as bolhinhas de ar. Assar em forno médio por cerca de 40 minutos. Pode ser um pouco menos. Você vai reconhecer que está pronto pelo cheirinho delicioso e pela cor dourada e tostadinha nos cantos que a broa ganha na hora certa…
Receita de Lurdinha Emediato Lara

Empadinhas de Frango de Paracatu



Paracatu é uma cidade mineira, que fica a 500 km. de Belo Horizonte. É conhecida também pelas deliciosas empadas  que você compra em todo lado da cidade. Eu já comi e toda vez que passo pela rodovia próxima, tenho que fazer uma desvio e parar para comprar. E acabei ganhando a famosa receita de uma amiga, moradora da cidade e quituteira de mão cheia. É uma delicía!

Ingredientes da Massa:
5 xícaras de farinha de trigo
3 ovos inteiros + 1 gema avulsa
3 colheres de sopa de banha (ou azeite de oliva extra virgem)
3 colheres de sopa de margarina
água para dar o ponto (mais ou menos 500 ml.)

Para terminar, 1 gema de ovo para pincelar as tampas das empadas.

                                  Foto: Jornal Hoje em Dia

Modo de Fazer:
Misturar os ingredientes, deixando por último a água. Amassar até dar o ponto, obtido quando a massa começa a se soltar das mãos. Separe uma parte da massa para formar as tampinhas das empadas.

Pegue pequenos pedaços da massa restante e forme a base e laterais das empadas em forminhas de alumínio, modelando-as com as pontas dos dedos. Reserve.

Adicione o recheio de sua preferência: frango desfiado, bacalhau, palmito, bacon com cebola, camarão, etc.


Cubra com a massa reservada para as tampinhas sobre uma folha de plástico e cubra com outra folha de plástico. Abra a massa com ajuda de um rolo. Corte as tampinhas das empadas usando uma forminha como molde (reutilize as sobras). Tampe as empadas e pincele com gema de ovo. Leve ao forno (180 oC) em assadeira, até dourar. Deixe esfriar e desenforme.

Madalenas


Madalenas (ou madeleines, em frances) são pequenos bolinhos, originalmente feitos em formato de concha -forma como adquiriu de ser cozido em panelas com concha. Além da tradicional forminha de concha comumente encontrados em lojas especializadas de cozinha, não são necessárias ferramentas especiais para fazer madalenas.

Abrasileirada a receita, trazida pelos nobres franceses na época do império, é costume ser feita também em forminhas de papel, ou de empada. Pode-se colocar na massa castanhas ou nozes moídas.

Ingredientes:
10 colheres de sopa de manteiga derretida
1 xícara de farinha sem fermento
1 pitada de sal
2 ovos
2/3 xícaras de açúcar
1 colher de chá de essência de baunilha
raspa da casca de 1 limão
açúcar em pó para polvilhar



Pré-aqueça o forno alto. Reserve uma assadeira própria para madalenas ou com forminhas de papel tamanho médio.
Bata os ovos com o açúcar até ficarem esbranquiçados. Junte a baunilha, a raspa de limão e o sal.
Aos poucos, adicione a farinha envolvendo suavemente. Incorpore a manteiga.
Coloque 1 colher de massa em cada forminha com cuidado para não encher demais (coloque 3/4 da forminha).
Assar durante 5 minutos. Reduza depois o forno para 180ºC e deixe cozinhar mais 8 a 10 minutos até ficarem douradas.
Deixe descansar um pouco dentro do forno desligado e retire as madalenas, polvilhando-as de seguida com açúcar em pó.

quarta-feira, setembro 19, 2012

Batata Rosti de Forno



Hoje, pela manhã, o Programa Mais Você preparou essa batata, que só de ver, deu água na boca. Resolvi fazer para o almoço, já que hoje eu tenho visitas. Fiz algumas correções referentes ao que deu certo e o que não deu. Acho que todos gostaram, porque foi muito elogiada e acabou rapidinho.  Recheei com frango desfiado e catupiry e salpiquei parmesão quando foi gratinar.  Mas acho que vale a pena fazer como ensinaram no programa, não tem como ficar ruim. Cada um que adapte ao seu paladar. 

Ingredientes:
750 g de batata Asterix sem casca e ralada no ralo grosso e temperada com sal a gosto
½ kg de linguiça calabresa sem pele, triturada
1 cebola picadinha
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
cheiro-verde picado a gosto
½ caixinha de creme de leite
3 palitos de mussarela com 18 cm de comprimento
3 tomates sem sementes picadinhos


Modo de preparo:
1°- Em uma assadeira untada com manteiga, coloque 250 g de batata Asterix ralada e temperada com sal a gosto formando um quadrado com 18 cm de lado e cubra a assadeira com papel alumínio. Leve a assadeira ao fogo baixo e deixe dourar a batata por 10 minutos formando uma placa.


(Obs.: Fiz do jeitinho que a receita pedia e essa parte não deu certo, não saiu uma placa inteira, mas de qualquer forma, mesmo quebrando, virei sobre o alumínio, arrumei  e nivelei em retângulo. Deve ser porque na receita pede batata Asterix e eu fiz com batata comum, que tem mais água.  Na próxima vez que eu fizer, vou pular essa etapa. Acho melhor fazer como a 1ª parte da receita de batata rosti tradicional,  cozinhando as batatas inteiras numa panela com água por uns 10 min., de modo que ela fique cozida, mas firme para poder ralar. Veja AQUI ).

Retire esta placa e faça outras com o restante da batata ralada. Reserve as placas separadas com um papel alumínio.

2°- Coloque em uma frigideira ½ kg de linguiça calabresa sem pele, triturada e leve ao fogo médio até dourar. Adicione 1 cebola picadinha e refogue até a cebola murchar. Acrescente 2 colheres (sopa) de farinha de trigo e refogue bem para a farinha cozinhar. Junte cheiro-verde picado a gosto, ½ caixinha de creme de leite e misture até formar uma massa.

3°- Pegue 1 placa de batata e espalhe uma porção de linguiça refogada (feita acima), no centro da placa coloque 2 colheres (sopa) de tomate picado, por cima do tomate coloque 1 palito de muçarela (18 cm). Enrole a placa de batata, unindo as pontas no mesmo sentido da muçarela formando um rolinho. Faça as outras placas com outros sabores como frango cozido e desfiado, requeijão cremoso, carne moída e refogada ou frios.

4°- Na assadeira, coloque os rolinhos de batata, um ao lado do outro, polvilhe queijo parmesão e leve ao forno alto a 200° C por +/- 15 minutos. Retire do forno e sirva em seguida com salada verde.

Frango ao Molho Pardo com Quiabo, a comida preferida de JK

        (Foto: Folha.com)

Ingredientes
1 frango com cerca de um quilo
1 colher das de mesa de sal com alho
1 ramo de salsinha
1 ramo de cebolinha
2 cálices de limão
1 cebola média em cubos
1 colher das de mesa de urucum
1 colher das de mesa de fubá ou farinha de trigo
½ concha de gordura
Sangue para o molho
Pimenta a gosto
Água, o necessário

Modo de Preparo
Em um prato, colocar um cálice de limão e colher o sangue no momento do abate. Misturar e reservar. Lavar o frango, cortar nas juntas e aferventar levemente com água e limão. Escorrer, lavar e reservar. Em uma panela, aquecer a gordura, o sal com alho; deixar alourar. Juntar o frango, deixar fritar levemente, escorrer o excesso de gordura, acrescentar o urucum e a cebola, misturar bem, pingar água aos poucos. Juntar os ramos de cheiro-verde, tampar, manter um bom caldo e deixar cozinhar lentamente, até a carne se tornar macia. Acertar o tempero. À parte, dissolver o sangue com um pouco de água, acrescentar uma colher de fubá mimoso ou farinha de trigo, misturar bem, coar em peneira fina e incorporar ao caldo. Mexer delicadamente. Deixar cozinhar por alguns minutos. Servir com arroz, angu, couve, chuchu e pimenta.
Fonte: "A História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha"

Doce de Jaracatiá

      


Coloco aqui no blog essa receita, mais a título de curiosidade, pois nunca fiz esse doce e nem conhecia. O Jaracatiá é da mesma família do mamão.  Encontrado na Mata Atlântica, desde Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. Também conhecido como: mamota, Mamão-da-Terra, Chamburu, Mamão-bravo e Mamãozinho.

Os frutos bem maduros são comestíveis ao natural. Os frutos verdes e o tronco podem ser usados no preparo de doces. A extração total ou parcial do tronco do jaracatiá para o preparo de doces contribuiu para o quase desaparecimento dessa espécie no interior do Brasil. Por isso atualmente poucas pessoas conhecem a árvore e seus frutos.

Para quem se interessar em conhecer melhor, encontrei em um blog toda a explicação de cultivo, colheira, etc. Clique para ver: come-se.blogspot.com.br

Ingredientes:
1kg de polpa de jaracatiá
1kg de açúcar
Cravo da Índia
Corte um pedaço de jaracatiá, tire a casca e rale a polpa (ou corte em 4 partes). 


Modo de Fazer:
Depois, coloque a polpa de molho em uma vasilha com água, que deve ser trocada várias vezes para que o doce fique com um sabor mais suave.

A massa (a polpa ralada ou inteira) vai para uma panela ou tacho. A proporção de açúcar é de um quilo para cada quilo de massa de doce. Acrescente cravo da índia a gosto. Leve ao fogo e mexa. O ponto é quando a calda fica translúcida.

Fonte: Casa das Receitas